quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Aloha! Marilene de Mello Pitta (Terapeuta Holística com Frequências e Vibrações Espirituais de Luz). Rio de Janeiro

Amado@s que visitam e continuam lendo os textos, as escritas, as reflexões. Tenho pensado muito na atuação Xamânica na contemporaneidade; ao mesmo tempo que temos que honrar e trabalhar com Ensinamentos Ancestrais é preciso criar uma visibilidade no mundo virtual como esse Blog, por exemplo. Por causa disso, resolvi brincar com a relação entre Terapia e Web Design como uma forma de dialogar com os desafios terapêuticos e virtuais. Ás vezes, é preciso continuar mantendo a alegria de ser empreendedor, ir adiante. Recebam esse texto como um esforço de acompanhar o ritmo e o movimento.
                                                                              
Criando sinapses... Movendo o cérebro... Tempo de Dreamweaver

Marilene de Mello Pitta (Terapeuta Holística Vibracional com Abordagem Xamânica) Rio de Janeiro.
Amo o meu trabalho de Terapeuta. Todo dia é um dia de renovação, de mudança de histórias de vida, de tomada de consciência; enfim, de um novo olhar para as questões de sempre: família, amores, relacionamentos, abortos, traição, mãe, pai, filhos, dúvidas e incertezas. Nesse mar freudiano vamos navegando e buscando conexões, respostas, indagações, elucidando dúvidas e criando as referências para um entendimento de um viver melhor, ou menos neurotizado possível. É maravilhoso ser testemunha dos avanços, das conquistas, das páginas da vida serem ilustradas de outro jeito. Contemplar um riso largo com brilho no olho vivo: eu consegui, finalmente! Perdoar. Ultrapassar. Sair do labirinto. O reencantamento se aproximou de novo. Posso amar sem armadilhas. Partilhar o cotidiano sem os fantasmas parentais, ás vezes eles vem (são teimosos), mas vão embora tão logo me conscientizo da atuação energética, comportamental ou nas atitudes. É um vigiar constante para não me deixar esvaziar no outro, ser o outro, o espelho do outro; daí volta tudo. Lá estou eu de novo fazendo o papel de mãe ou pai. Respira, chora e avança mais um pouco. Esse é o meu universo – o ser humano!
Ao mesmo tempo, sou desafiada pela tecnologia! Então em meio ao trabalho estou matriculada num curso de Web Design! Imagina! O meu tempo é da televisão preto e branco, rádio, vitrola, vinil, recado, carta, correio, visitas aos domingos, passear na praça... Tudo bem presente, real, vivo. Se ficasse zangada não tinha como disfarçar, estava ali na cara, no confronto. Bem necessito acompanhar a semântica, o vocabulário dessa contemporaneidade assustadora. O curso de Web Design deve ser bom... Vou ficar por dentro das Mídias Sociais. Instagran. Facebock. Redes. Curtir. Compartilhar. Cutucar. Site. Programa. Lá fui eu. Animada com caneta e caneta debaixo do braço e ainda por cima lápis com ponta fiada e borracha. Engano. Nesse universo “delete” e “teclado” eram os meus companheiros de tormenta e encantamento virtual!
Bem vou fazer prova do Programa Dreamweaver (sonhos nas nuvens uma analogia grotesca). Vou apresentar para vocês o resultado dos meus estudos e dever de casa, ou melhor, o neologismo: tecladeamento.
Vocês sabiam que para criar um site, é preciso ter consciência: nome (visando o marketing, para chamar atenção como a moda), e principalmente qual é a linguagem. Nada de substantivo, adjetivo, verbo, concordância, preposição nem pensar... A questão é tag, barra de status, download, Gif, HTML (hyper text markup language), e-mail, layout, imagem salva em JPEG, WWW, targets, portal, navegador... É assim mesmo: maiúsculo e minúsculo tudo junto e misturado.
Penso na aula: é como transformar a vida no processo terapêutico!
Estamos acostumados de um jeito, num padrão, mas sair do labirinto da repetição é inovar a página da vida ou da web!?
A primeira coisa é ter o Programa Dreamweaver. Cheio de pontos. Siglas. Sinais. Códigos. Sem medo e com medo de fazer errado... Decidi estudar escrevendo essa brincadeira entre os diálogos da web design e a vida. Afinal, criar sinapses é o desafio.
Abra sem temor a sua história de vida, lá tem coisas boas outras nem tanto; mas revisitar as lembranças é reciclá-las, encontrar outro perfil, outra moldura.
No Dreamweaver é colocar um nome no new site, o endereço, e salvar dentro de uma pasta de documentos. E por aí vai o programa se revelando, indicando o que deve ser feito, arriscando e avançando; como na terapia!
O que mais me atrai nesse processo é o deslumbramento de ir conseguindo fazer as páginas do site; e dialogando com a minha profissão perceber que o outro criou as sinapses da modificabilidade comportamental. Tornou- mais inteira, mais centrada, mais no controle das decisões da vida; menos mendiga de afeto, atenções, e pequenos “regalos” (presentes)! Não vende afeto e não compra carinho. A página da web vai criando vida viva com cores e conteúdos filosóficos. Afinal, é no campo das ideias que o mundo gira e a fonte criativa surpreende a cada instante. Uma semântica bem combinada! Como? Por exemplo: “como bolo de nozes e sei o que é quebrar barreiras”. O jogo entre o ato de quebrar as nozes duras nos faz lembrar o quanto quebrar as barreiras deve ser um ato de coragem. Como na construção desse texto que causa um espanto alegre em meu coração de estudante.
Por isso: temos pen drive!
Ou seja, aquela nossa história onde ela ficará guardada para que possamos reescrevê-la? E mais que tudo salvá-la. É não podemos anular pai e mãe, o nosso registro de vida.
Salvá-la é respeitá-la; para depois poder transmutá-la. Esse poder vem da energia do coração e da capacidade de perdoar. Criar é saborear o encontro com as palavras de um modo casual. Entre uma consulta e outra, eis que as palavras vêm dançando, requebrando, com cheiro de jasmim e canela. Não resisto. Escrevo. Estudo. Trabalho. Tudo junto nas páginas do meu site da vida.
Creio que estou (depois dos sessenta) criando sinapses, movendo o cérebro e ficando e catucando o tal do Dreamweaver!