terça-feira, 29 de julho de 2014
segunda-feira, 28 de julho de 2014
terça-feira, 15 de julho de 2014
Estamos numa época de transição planetária e cada um de nós deve reescrever a sua própria história com Devoção e Compaixão.
Toda estrada e todo caminho sugere a forma como andamos na Mãe Terra. Que os nossos descendentes possam receber de nós a herança do Bem, da Paz, da Alegria e da Bênção do Grande Espírito.
Marilene Pitta
Feliz Aniversário: 65 anos testemunho de um momento
Feliz Aniversário: 65 anos
testemunho de um momento
Marilene Pitta (RJ)
Terapeuta Holística de Registros Akáshicos e Atendimento á Distância para todo
o país.
Olá, estava com saudades
dessa nossa conversa á distância e perto do coração. Muita coisa aconteceu
nesse espaço-tempo iluminado de tantas experiências.
Quero agradecer aos meus
pais por ter nascido e aos meus ancestrais pelas bênçãos recebidas. Sempre a
Lua Cheia volta me trazendo os ensinamentos para o viver. Quando menina o meu
pai fez o aniversário de um parque de diversões e minha mãe uns docinhos –
chamados beijinhos com um cravo; parecia um olho vivo. Acredito que é por isso
esse olhar astuto, atento e encantado com a vida que corre lindamente através
do cotidiano. Fui crescendo com essa ideia de contemplação, de fazer do
cotidiano mesmo árido uma forma de mudar o olhar, ver o outro lado. Ah! O
beijinho com cravo... Adoro!
Pois é, fiz 65 anos em 11
de julho e testemunhei algumas lições. Uma delas: foi a derrota do meu país. Na
Clínica Terapêutica aprende-se com a dor. É a casa da dor que nos alerta, que
nos informa sobre algo que muitas vezes não desejamos ver, contemplar, dar
conta. Fiz 65 anos em meio à mesma história: crianças jogando pelada nas ruas
sem saneamento básico, escolas fechadas, povo sem sonhos, violência
passeando... Lógico que se avançou, mas não foi o suficiente. Respirei e
iniciei um processo de análise da dor nossa de todos os tempos. Sei que uma
conquista consciente é fruto de um longo preparo, estudo, dedicação e acima de
tudo comprometimento. Por exemplo: não se improvisa um terapeuta. Há uma
formação pessoal, mas também uma Ética, uma relação de aprendizado com o outro.
Numa dimensão maio poderemos fazer a seguinte analogia doméstica. Em uma casa
há um espaço que é a copa (lá, as coisas acontecem se fala se come se discute
se organiza). Depois, a grande realização da copa doméstica acontece na sala. A
Copa (2014) tão sonhada esqueceu-se da base, da escola, do talento que pode
estar nas ruas e peladas da bola que rola solto, mas poderia sedimentar sua
estrutura na aprendizagem para ser grande, talentoso, especialista em trabalhos
de grupo... Desde pequeno. Desenvolvendo um sentimento de pátria amada com
respeito. Vi nos olhos do meu netinho (e de tantas crianças) a decepção da
derrota, do bolão que não aconteceu; ele ficou perplexo, mudo, sem entender por
que perdemos... A casa da dor chegou muito cedo... A estrutura do consolo, de
entender a perplexidade, de voltar a juntar as figurinhas e fazer o álbum. Ali
tinha um sonho de menino.
Vi grandes lições de paz e
tolerância... Uma América Latina na casa de todos nós. Vi também um povo tão
distante e de repente estavam lá no sul da Bahia dançando com os Pataxós e
realizando benfeitorias para a região. Fiquei pensando... Como fazem? A
resposta estava num documentário que constatava um Projeto de Vitória com a
marca e o trabalho de todos.
Fiquei pensando nos nossos
talentos, na nossa história, nas conquistas... Aí, sonhei. Miticamente vi todo
o nosso país com escolas de qualidade, professores respeitados, águas limpas,
floresta cuidada, um povo que cantava e dançava com um gingado extraordinário,
aves e pássaros saboreando o frescor dos ventos leves que corriam sem censura
pelos quatro cantos desse lugar mítico.
Nesse espaço-tempo
arquetípico, vi como os guardas e soldados faziam um trabalho de guardiões da
paz. Lindo foi a visão dos idosos indo para o trabalho de memória, os hospitais
tão arrumados, e os médicos sorridentes atuavam em pesquisa e publicavam. Nessa
visão adorei o respeito pelas tradições, todos davam opinião e eram ouvidos. O
Conselho dos Anciões existia e também a Roda das Curandeiras que resgatavam a
arte der rezar as crianças, as brincadeiras. Era um arquivo de muito trabalho
nessa visão multidimensional. O que mais gostei era o Conselho da Verdade todo
mundo sabia que a liberdade é um ganho de todos.
De repente, vi todas as
crianças do planeta Terra fazendo uma cirandona de bolas no chão e no ar... As
bolas do chão eram as peladas que de tão harmoniosas pareciam uma dança. A
linguagem do olhar e da confiança. A alma e o coração estavam ancorados em sua
real verdade de vida. As bolas do ar representavam a festa da vida.
Entendi a verdade entre a
analogia entre copa (cozinha) e Copa (esporte). Tão distante e tão perto. Não
se improvisa Copa. Não se ganha sem luta, sem acreditar em si mesmo. Volta a
Clínica Terapêutica: não se ultrapassa as frustrações e agonias num passe de
mágica. Volta à baixa estima, o gigante do outro (estrangeiro) mata, assola,
apaga o talento não trabalhado e não despertado. Fica no sonho sem renovação,
sem transformação, sem transmutação. Empacado. Perdemos.
Acordei e vi o quanto
temos que trabalhar juntos, renovar juntos, transformar juntos, transmutar
juntos; para isso, há de ruir muitos tijolos falsos... Não estarei aqui para
ver o sonho manifestado, mas com certeza ele irá se realizar um dia...
Na volta da vida com
certeza estará lá os olhinhos e os beijinhos da minha infância.
Gol para a vida.
Sete é excelente... Número
cabalístico...
1 é o Mago que tudo recomeça.
Levantei e escrevi.
Publiquei. Você leu e até mais...
Lá vou eu para os 66 anos
no próximo ano.
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